Teru é uma garota academicamente talentosa que vive em Hokkaido, ilha ao norte do Japão, e que possuía o desejo de ir para uma escola para meninas. Embora tenha obtido excelentes resultados, foi rejeitada simplesmente por ser Ainu. Mais tarde, em 1917, ela se tornou a primeira Ainu a ingressar em uma escola profissionalizante para meninas, mas enfrentou discriminação e bullying injustificáveis, sendo tratada como uma nativa. Certo dia, o professor Kaneda, um dos principais pesquisadores da língua Ainu em Tóquio, procurou a tia de Teru com o desejo de ouvir o yukala, as históricas poéticas dos Ainu. Após escutar atentamente o yukala de sua tia, o professor disse: “Vocês deveriam ter orgulho de serem Ainu. Vocês são um povo único no mundo”.

Fortemente comovida com as palavras do professor, e incentivada por ele, ela se vê absorta em preservar o yukala por meio da escrita. A excelência de seu trabalho na tradução da língua Ainu para o japonês, levou-a a optar por se mudar para Tóquio, onde o professor reside, para se dedicar à atividade. Ao se despedir, Teru diz adeus à sua tia e a um amigo, um jovem ainu, sem imaginar que seu futuro afastará para sempre das terras de Hokkaido...

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